segunda-feira, 24 de outubro de 2011

dos males incuráveis

"Aliás o amor é um mal incurável como aquelas diáteses em que o reumatismo só dá tréguas para ceder lugar a enxaquecas epileptiformes."

(Marcel Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 5 - A Prisioneira. Tradução de Manuel Bandeira e Lourdes Sousa de Alencar. Ed. Globo, p. 67-68)

2 comentários:

  1. Seja lá o que for uma enxaqueca epiteliforme, o amor, ou fim dele deve doer bem mais. E não adianta ir a farmácia. Proust acertou em cheio, é diástese sem duvida. Um beijo.

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