terça-feira, 26 de janeiro de 2010
o constantemente inatingido
"Que é o para sempre senão o existir contínuo e líquido de tudo aquilo que é liberto da contingência, que se transforma, evolui e deságua sem cessar em praias de sensações também mutáveis?
(...) mas o possível, o constantemente inatingido, que perseguimos como se acompanha o rastro de um amor que não se consegue, e que afinal é apenas a lembrança de um bem perdido - quando? - num lugar que ignoramos, mas cuja perda nos punge, e nos arrebata, totais, a esse nada ou a esse tudo inflamado, injusto ou justo, onde para sempre nos confundimos ao geral, ao absoluto, ao perfeito de que tanto carecemos.)
(Crônica da casa assassinada, Lúcio Cardoso)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Curti hein , ;*
ResponderExcluirNossa, adorei.
ResponderExcluirMuita metáfora hein ? Mostra de forma literal uma equivalência que é apenas figurada.
Abraço querida.
OI VANESSA, é uma honra tê-la no meu blog.
ResponderExcluirNão mereço metade disto, quanto mais, tudo isto.
Quanto ao texto, realmente, não entendí nada!
Um abração carioca e mais feliz do que pinto no lixo, por ter você por lá.
Fique co Deus!.
Muito interessante. Gostei...essses amores demoram tanto a parar de doer.
ResponderExcluirbeijos
Van, adorei flor!!!
ResponderExcluirIntenso!!
beijo
Bem legal!
ResponderExcluirPreferi a primeira parte. Sensacional! Concordo que a vida é exatamente isso que transborda, é a curva e não a reta, é o que escapa. Mutável pq é um processo, não um ato. Privilégio de poucos.
ResponderExcluir