sábado, 6 de março de 2010

O ruim é que as duas extremidades não se apagam ao mesmo tempo


"Uma certa garota continua me doendo, não encontro o que procuro e o que procuro já não pode ser ela, ela me mandou ir ver se estava na esquina e quando disse que sim, me mandou pentear tartaruga. Fiquei tentando um tempo mas você sabe que quando o amor se apaga é mais frio do que a morte. O ruim é que as duas extremidades não se apagam ao mesmo tempo e quando você é a extremidade que continua acesa, melhor seria estar morto"

(Era uma vez o amor - mas eu tive que matá-lo, Efrain Medina Reyes, p.30)

4 comentários:

  1. o amor sempre foi por natureza egoista, quem ama sempre ama mais que o "objeto" amada a ele, o pedido de casamento parte sempre de um para dois e não dos dois...o fim também é assim, alguém há de ficar " sentado à beira do caminho"

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  2. É bem triste esta situação! Mas, tudo na vida passa... a alegria, a dor, o amor, a raiva, a tristeza da desilusão...Belo texto. Abraço, Mel

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