Nada para nada

"Não adianta mais apelar para os mecanismos que antes serviam para encobrir todas as faltas, o ser humano será uma criatura insatisfeita e deverá trabalhar duramente para conseguir reunir-se novamente consigo mesmo. Assim como o salmão nada contra a corrente, de modo imbecil, apenas para chegar ao lugar da desova, o homem também, estupidamente, nada para nada. É triste informar que ele jamais vai conseguir reunir-se completamente consigo".

(Amores Freudianos, Alberto Goldin)