quinta-feira, 18 de março de 2010
Depois que...
"Depois que eu me apaixonei de verdade, e não deu muito certo, então eu não consigo mais... Eu fico esperando, putz, eu quero sentir aquilo de novo, mas aí, se começa, se o coração bate mais rápido: "Ah, eu não sei se quero isso, não". Eu acreditei durante muito tempo em amor romântico. Hoje em dia, eu não acredito em amor romântico, não. Eu acredito em respeito e amizade. De repente, sexo e tudo. Ou, então, expressão física. Mas é assim: respeito e amizade. Porque paixão, essa coisa de amor romântico mesmo, acho que traz muito sofrimento e sempre acaba. Você sofre, você fica pensando na pessoa, você não funciona direito. Ao mesmo tempo em que você descobre muitas coisas boas em você — não sei, pelo menos comigo acontece isso —, eu descubro sempre as invejas, certos ciúmes, uma certa possessividade, no meu caso, muito machista. E isso incomoda. Eu sou ciumento, possessivo, italianão. Eu acho que o amor verdadeiro não passa por isso, não".
(Renato Russo de A a Z - As ideias do líder da Legião Urbana, 1993, p. 27)
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Queria tb não acreditar..e pior não aguardar que acontecesse comigo...
ResponderExcluirmas...
ainda acredito.......e sonho
Renato é sempre bem vindo
carinho
Que respeito e amizade o quê!... Melhor se esborrachar. Sempre.
ResponderExcluirEu acho que os caras de MIB- Homens de preto usam aquela paradinha com um flash gigante em mim. Toda vez que eu dou de cara com o monstro da decepção, ao enconrar um novo amor, esqueço tudo...
ResponderExcluirEngraçada essa idéia ultra romântica da perfeição do 'verdadeiro' amor. Todo amor é amor, de alguma forma é amor e ponto. E quanto mais cheio de perrengues, superações, problemas desfeitos, defeitos tolerados e dias de sobrevivência, mais autêntico. E mais fácil acreditar que exista o verdadeiro - e humano - amor.
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