domingo, 7 de fevereiro de 2010
tabuleiro vazio
"No mais íntimo do meu pensamento, eu tinha certeza de que nada poderia salvá-la, e para o jogo que tentávamos não serviam mais as pedras que tínhamos em mão. Amor, viagens, que significavam ainda essas palavras? No tabuleiro vazio, o destino havia colocado seu irrefutável terno preto. A solução já não dependia de nossa vontade, nem das ações que cometêssemos, fossem elas boas ou más - a paz, por que tanto havíamos ansiado, seria dagora em diante uma estação de renúncia e de luto".
(Crônica da casa assassinada, Lúcio Cardoso - quase dois anos na minha cabeceira, que devolvo para a estante hoje, após concluir a leitura)
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