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"Já que a paixão permanece incrustada no imaginário, é uma fantasia, uma alucinação, na qual a pessoa amada é apenas uma desculpa que nos damos para alcançar a emoção extrema de apaixonar-se. Na realidade, pouco importa quem amamos: por isso podemos repetir uma e outra vez o mesmo paroxismo. Como diz Santo Agostinho, o apaixonado ama é o amor. Uma droga muito bonita, evidentemente; mas a vida autêntica e miúda começa justamente onde o conto termina. Mais além do "foram felizes para sempre".
(Paixões - amores e desamores que mudaram a história, Rosa Montero, p. 21)
eu amo mesmo é amar, apoiado!
ResponderExcluirPerfeito...
ResponderExcluirApesar da representatividade do amor para Agostinho se basear em preceitos cristãos...a fantasia, a alucinação se faz presente na perspectiva "do que poderia ser" se isso ou aquilo acontencer ou não.
ResponderExcluirDe fato dentro deste âmbitopara mim não existe melhor resposta para o advento do amor, da falta ou representatividade dele que esta: "Já vi o romantismo sobreviver aos realista. Já vi homens esquecerem-se das belas mulheres que possuíramm esqueceram as prostitutas e lembrarem-se da primeira mulher que idolatraram, a mulher que nunca poderiam ter. A mulher que os estimulou romanticamente os possui". (Anaïs Nin)