"Desabituara-me de ti. A princípio soube-me bem essa ruptura com o hábito. Dependia demasiado dos teus humores, dos teus sonhos, dessa tua acção inesgotável. Cansava-me depender tanto de ti. Cansava-me que fizesses tanto por mim. Cansavam-me os teus cravos vermelhos, as tuas paixões violentas e velozes, a constância do teu tão certo amor por mim. Eu não sabia viver assim. (...) Esperavas demasiado de mim. Esperavas demasiado da vida. Vivias num sebastianismo de alta rotação que às vezes me exasperava".
(Fazes-me falta, Inês Pedrosa)
(Fazes-me falta, Inês Pedrosa)
Lindo esse trecho!
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Final do mes estou me mudando de cidade, uma mao na frente e outra atras... estou a morrer de ansiedade... novidades sao deslumbrantes e aterrorizadoras!
um bjo e obrigada pela sua atenção
Que palavras lindas, nossa, refletem bem a alma da poesia, do sentimento, do amor!
ResponderExcluirMuito bom
Abraços Vanessa!
De repente, não mais que de repente.
ResponderExcluirOi Vanessa, toh te seguindo, viu?!!?
ResponderExcluirAmei teu espaço....
Beijão....
Que beleza...
ResponderExcluirReflete a realidade, mas é interessante como alguém consegue escrever em poesia o que a gente não consegue sequer entender... que dirá explicar.
ResponderExcluirAmei o texto!
...amor que nao se entende, amor que se habitua, amor que na partida faz falta.
ResponderExcluirQuem explica poderá explicar o Amor...
Beijos Liláses.
que imagem linda *-*
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