òtima epífania. Aliás, absolutamente nietzschiniana. A única ética universal concebível é a afirmação da vida como valor supremo e o cultivo dos valores afirmativos dele. Toda ética que preconiza o mínimo de fuga da vida é um mascaramento do real anti-ético. É claro que olhar o real face a face é estarrecedor, é como olhar a Medusa, nos diria Nietzsche. Por isso a aceitação trágica faz parte da reconstrução criativa de elementos estéticos de enfrentamento do real. Beijos, um ótimo domingo...
A Vanessa respondeu lá no meu blog rsrsrs. Mas a pergunta (talvez bem irônica) do Fábio é pertinente. Muitas vezes, quando lemos Lacan, sempre perguntamos: é Lacan? Digo isso pois em muitos trechos vemos Sartre, Nietzsche, Merlaeu-Ponty e tantos outros que ele não teve pudor algum em se apropriar e fundamentar suas fantásticas idéias. É inclusive incrivel ver que, mesmo com Sartre malhando o conceito de incosciente na psicanálise, sua visão sobre a instância ficional do EU ser muito semelhante ao que Lacan no propõe.
Por outro lado, falar de tragédia é falar de Nietzsche. E a tragédia é a afirmação da vida a partir de uma construção estética de enfrentamento. É preciso entender o que seria um "movimento a favor da vida"... É um "a favor" reativo ou um "a favor" afirmativo, ativo? Nem tudo o que nomeamos como " a favor" realmento o é...
Vem cá Luísa, me dá tua mão - um blog sobre literatura, psicanálise, cinema e o que mais dê sentido aos sentidos.Ou ainda: meus sublinhados e tudo aquilo que me toca.
Leitora voraz. Jornalista - especializada em Moda e Comunicação - e psicanalista - ou seja, especialista em ilusões perdidas. Mestra em psicanálise e literatura.
Blogueira para matar a saudade - do meu estar-dentro-de-mim.
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òtima epífania. Aliás, absolutamente nietzschiniana. A única ética universal concebível é a afirmação da vida como valor supremo e o cultivo dos valores afirmativos dele. Toda ética que preconiza o mínimo de fuga da vida é um mascaramento do real anti-ético. É claro que olhar o real face a face é estarrecedor, é como olhar a Medusa, nos diria Nietzsche. Por isso a aceitação trágica faz parte da reconstrução criativa de elementos estéticos de enfrentamento do real. Beijos, um ótimo domingo...
ResponderExcluirIsso é Nietzsche ou Lacan? :)
ResponderExcluirA Vanessa respondeu lá no meu blog rsrsrs. Mas a pergunta (talvez bem irônica) do Fábio é pertinente. Muitas vezes, quando lemos Lacan, sempre perguntamos: é Lacan? Digo isso pois em muitos trechos vemos Sartre, Nietzsche, Merlaeu-Ponty e tantos outros que ele não teve pudor algum em se apropriar e fundamentar suas fantásticas idéias. É inclusive incrivel ver que, mesmo com Sartre malhando o conceito de incosciente na psicanálise, sua visão sobre a instância ficional do EU ser muito semelhante ao que Lacan no propõe.
ResponderExcluirPor outro lado, falar de tragédia é falar de Nietzsche. E a tragédia é a afirmação da vida a partir de uma construção estética de enfrentamento. É preciso entender o que seria um "movimento a favor da vida"... É um "a favor" reativo ou um "a favor" afirmativo, ativo? Nem tudo o que nomeamos como " a favor" realmento o é...