quarta-feira, 31 de agosto de 2011
profunda falta de alguma coisa
"Há meses não havia sol, ninguém mandava notícias de lugar algum, o dinheiro estava no fim, pessoas que eu considerava amigas tinham sido cruéis e desonestas. Pior que tudo, rondava um sentimento de desorientação. (...) Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio."
(Existe sempre alguma coisa ausente. Caio F. in: Pequenas Epifanias. Ed. Agir, p. 100-101)
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Uma face da solidão, embora seja uma companha desgradevel, e unica que temos, mesmo sem face conhecemos muito tempo.
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