domingo, 28 de fevereiro de 2010
Dramaticamente, bem ao seu estilo
"Mas, por enquanto, o momento parecia duro demais para enfrentar. E Caio, dramaticamente, bem ao seu estilo, decidira que o menino cheio de esperanças que ele fora um dia morrera ali, na cozinha de um bar no centro de Estocolmo, lavando louça...".
(Caio Fernando Abreu - Inventário de um escritor irremediável, Jeanne Callegari)
Confessar, eis o problema
"Um sociólogo afirmou que o problema nunca foram os pecados da imaginação, mas sua confissão. São facilmente toleradas as fantasias próprias, já com as alheias somos preconceituosos e cruéis".
(Alberto Goldin)
Para falar de amor
Para falar de amor
Para falar de amor é preciso falar de saco de sal e de limão. Lembro de minha avó dizendo que só sabe o que é amor quem já comeu um saco de sal juntos. Roda por aí que amor é quando alguém te dá um limão e você faz uma limonada. É engraçado. Eu posso dizer que amor é quando a gente faz um poema para alguém. Quando alguém faz uma música para alguém, dizem que é amor. Quintana disse: “O amor é quando a gente mora um no outro”. Danilo Caymmi cantou o amor. “O que é o amor? Onde vai dar? Parece não ter fim. Uma canção cheia de mar que bateu forte em mim”. Dizem também que amor é tirar da sua boca para alimentar alguém, fazer o bem sem olhar a quem. Mas o que é o bem, não é? Sabe lá. Amar é discórdia. Lacan dizia: “Amor é dar o que não se tem a quem não é”. Concepção irresistível de tão linda. Eu amo.Tu amas. Ele ama. Nós amamos. Vós amais. Eles amam. Você ama. É a força do verbo. E dizem que amar é jamais ter que pedir perdão. Amar é sofrer. Amar é quando se ri junto e então um olha dentro do olho do outro, e ri mais ainda. Amar é conviver. Morrer. Ceder. Calar. Passar a bola. Incrível! Dar um tapa na cara por vezes é amar. Morrer de ciúme. Escrever. Lavar uma pia cheia de louças. Cozinhar. Tirar um cisco do rosto de alguém. Um bichinho, uma folhinha. Até um cabelo teimoso que entra na frente do olho. Matar uma barata. Sair de cena. Entrar em cena. Abrir a janela e jogar as tranças. Eu te amo Rapunzel! Tomar veneno como os meninos de Shakespeare. É partir. É ficar. É cantar. Esconder coisas para alguém achar. Como um anel de brilhantes no meio de uma truffa? Pode ser. É escrever “Eu te amo, Sara” num outdoor daquela avenida onde ela sempre passa. É passar na frente da casa de quem se ama. Olhar. Divagar. Amar é divagar. Mas também é manter os pezinhos no chão, bem juntinhos de quem se ama. Amar é fazer e não deixar pegadas. É ver o rosto de quem se ama em outros rostos. É só pensar na pessoa. É se sentir uma pessoa. Amar é assustar a passarada no meio do caminho e se rir disso. Amar é apreciar o vôo de quem voa. Tremer enquanto o outro voa. Amar é tremer quando ela chega. Quando ele chega. É ficar sem palavra nenhuma na boca. Amar é beijar o rosto, a testa. É transcender o beijo que voa. É fazer a outra pessoa sentir que voa. Amar dá vontade de dar beijo na boca. É liberar a boca para dizer: Eu te amo. Amar é andar num metropolitano. É dizer, sou sim soteropolitano! Que me diz, Coriolano? Amar é fazer graça com as coisas, até com ideia de amar. Que é sim, apenas uma ideia que é sua e que é diferente da ideia de quem você ama. Mas são ideias de amor. Ideias de amar. E valem. Amor é não colocar preço. É colocar as cartas na mesa. É esconder o jogo. Amar é entrar no jogo. Abandonar o barco. Amar é dizer: Eu vou nadando. Sambando. Cantando. Eu vou com você. Amor é “eu & você” escrito no tronco da árvore. Ou na areia, que depois a água do mar lambe e é testemunha disso para sempre. Amar é testemunha que se cala. É um grito, de repente, no meio da sala. É colocar as roupas todas da mala e dizer: Adeus. Dizer Ah! Deus! Como eu amo! É, diante do tanto que nos assombra, lembrar coisas como o andróide que salva seu caçador em Blade Runner (se você não assistiu, assista) e cantar de peito aberto como Maria Bethania, que tão lindamente cantou a música “Sonho Impossível”: “Sonhar, mais um sonho impossível”... Quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz... E o mundo vai ver brotar uma flor do impossível chão”. Salve a força disso, que afinal, é amor também.
(Clotilde Zingali, Jornal A NOTÍCIA, 04 de fevereiro de 2010. Caderno ANEXO, p.03)
Perfeitos e impossíveis
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Acaba - e (re)começa
O amor acaba
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
(Paulo Mendes Campos)
tanto destino
Brigadeiro de micro-ondas
Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
Modo de Preparo
1. Num recipiente refratário, coloque todos os ingredientes e mexa com uma colher.
2. Leve o recipiente ao micro-ondas e deixe cozinhar por 6 minutos em potência alta.
3. Retire o recipiente do micro-ondas, a massa estará com uma aparência de talhada, mas é só mexer vigorosamente com a colher, que ela vira um brigadeiro maravilhoso!
PS: continuação do sábado gordo, rs. Devo avisar que esta receita é bonitinha, mas ordinária. Deixei 5 minutos no micro-ondas e saí. Quando eu voltei, o brigadeiro havia explodido dentro do aparelho. Metade da receita foi-se. Por isto, leitores que cozinham, deixem uns três minutos, desliguem, verifiquem e deixem mais uns dois. Ou não. Vai que me micro-ondas está fora da regulagem. Não sei.
Espaguete ao molho de gorgonzola e manteiga
Ingredientes
500 g de espaguete
100 g de manteiga
200 g de queijo gorgonzola
sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de Preparo
1. Numa panela grande, coloque 5 litros de água e 2 colheres (sopa) de sal. Leve ao fogo alto. Quando a água ferver, coloque o macarrão e deixe cozinhar conforme as instruções da embalagem. Cuidado para não deixar o macarrão cozinhar demais, ele deve ficar al dente.
2. Sobre uma tábua, corte o gorgonzola em cubinhos. Reserve.
3. Numa panela, coloque a manteiga e leve ao fogo baixo para derreter. Em seguida, adicione o gorgonzola picado. Tempere com pimenta-do-reino e mexa bem. Desligue o fogo.
5. Com cuidado, despeje o macarrão cozido em um escorredor. A seguir, transfira o espaguete para uma travessa ou para pratos individuais. Com uma colher, distribua o molho de gorgonzola sobre o macarrão. Sirva quente.
OBS: boa receita para quem não tem medo da balança, hahaha.
E quando chega o vazio
"Para amar uma mulher, primeiro devemos fingir esse amor. Mentimos até conseguir amá-la e depois, quando chega o vazio, juramos que o amor ainda está ali. Nunca estamos de verdade com uma mulher, e sim com esta ideia de estar com ela. A mulher que desejamos está à distância e depois a proximidade a consome, faz dela um traste ou uma relíquia".
(Efraim Medina Reyes, que chegou ontem aqui em casa. O livro. Porque uma biblioteca não é formada apenas por flores, borboletas e leite condensado)
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Ela pergunta: Are you dead?/ Ele responde: I´m sorry.
" (...) Quatro cartas sem resposta. E depois, o derradeiro telefonema.
(...) - Liguei. Ele atendeu ao terceiro toque. Perguntei-lhe: Are you dead? - e ele fez um silêncio. Depois disse: I´m sorry. Assim só. Numa voz sumida. Mas devia ser da ligação, ele devia estar-se nas tintas. I´m sorry, como se tivesse pisado no metro. Não queria ouvir explicações.
Desligou logo, porque sabia que não ia ouvir explicações. É uma gentileza pouco própria dos homens, esse arranjo de suaves mentiras".
(A instrução dos amantes, Inês Pedrosa, p. 179)
(...) - Liguei. Ele atendeu ao terceiro toque. Perguntei-lhe: Are you dead? - e ele fez um silêncio. Depois disse: I´m sorry. Assim só. Numa voz sumida. Mas devia ser da ligação, ele devia estar-se nas tintas. I´m sorry, como se tivesse pisado no metro. Não queria ouvir explicações.
Desligou logo, porque sabia que não ia ouvir explicações. É uma gentileza pouco própria dos homens, esse arranjo de suaves mentiras".
(A instrução dos amantes, Inês Pedrosa, p. 179)
sai a vagar por toda parte
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Queria tanto
Sobre ler
Queridos amigos
Dedicado a Paty Alvim, Ciça Moura e Andy Mendes
"Os amigos. Entrariam por uma casa em chamas para nos salvarem. Mentem por nós à sua própria mãe. Sabem de nós mais do que somos capazes de lhes dizer. Jurariam que à hora do crime estávamos a tomar chá com eles. Mesmo que a polícia nos encontrasse com as mãos cheias de sangue. (São rosas, senhores. Andei com ela a cortar rosas a tarde toda, senhores. Sangues de espinhos, senhores)
(...) É preciso regá-los regularmente: é nos ombros deles que cai toda a água dos nossos olhos. Eles espevitam-nos o sentido de humor quando menos apetece. E depois ficam conosco quando as luzes se apagam e toda a gente foi embora. Só aos amigos é dado o espetáculo de nossa miséria".
(A instrução dos amantes, Inês Pedrosa, p. 143)
certo até quando?
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Novo escrito meu: sobre O Manto, Marcia Tiburi
Escrevi texto novo para o Amálgama: resenha do livro O Manto, da Marcia Tiburi - apresentadora do Saia Justa (GNT) e filósofa.
Eis o link: http://www.amalgama.blog.br/02/2010/um-manto-pesado/
Mais uma vez, peço: quem ler e desejar comentar, faça-o por lá no Amálgama. O site tem um mecanismo de respostas mais eficaz que este bloguinho.
Eis o link: http://www.amalgama.blog.br/02/2010/um-manto-pesado/
Mais uma vez, peço: quem ler e desejar comentar, faça-o por lá no Amálgama. O site tem um mecanismo de respostas mais eficaz que este bloguinho.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
não poder acreditar
Lembrava-se sempre mais do que era conveniente
"Não, não se lembrava. Lembrava-se apenas que o mundo parecia, naquela época, feito do toque da pele dela, da cor das gargalhadas dela, um lençol sedoso de paixão. Lembrava-se apenas de amar para lá de todos os limites, em alucinada felicidade. Lembrava-se sempre mais do que era conveniente, e calava-se".
(Fica comigo esta noite, Inês Pedrosa, p. 35)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Bolo de fubá delícia
Delícia mesmo! O melhor que já comi - seguramente.
Ingredientes:
200g manteiga em temperatura ambiente
3 ovos
1 lt. de leite condensado
meia xíc. (chá) de leite
2 xíc. (chá) de fubá
1 xíc. (chá) de farinha de trigo
1 col. (sopa) de fermento
1 xíc. (chá) de goiabada em pequenos cubos
manteiga para untar
farinha de trigo para polvilhar
açúcar de confeiteiro para decorar
Preparo:
Em uma batedeira, bata a manteiga com os ovos até formar um creme fofo. Adicione o leite condensado em fio, batendo sempre. Desligue a batedeira, acrescente o leite, a farinha, o fubá e o fermento e misture bem. Despeje em uma forma com furo central (23cm de diâmetro, untada, e reserve. Envolva os cubos de goiabada com um pouco de farinha de trigo e espalhe-os sobre o bolo, afundando-os levemente com uma faca. Asse em forno médio (180 graus), preaquecido, por cerca de 50 minutos. Espere amornar, polvilhe açúcar de confeiteiro e sirva.
Afastei-me de ti porque éramos imortais; sempre voltaríamos um para o outro
impermeável à experiência
"A paixão nunca aprende: é sempre idêntica, eternamente jovem, intacta, irrefletida. "Mas como é possível que eu esteja, a esta altura, fazendo outra vez as mesmas bobagens?, costuma gemer nossa razão, espantada, quando esperamos durante horas uma ligação que não chega nunca. "É que eu não aprendo", se queixa o amante sofredor. E ele está certo, porque o amor permanece impermeável à experiência".
(Paixões - amores e desamores que mudaram a história, Rosa Montero, p. 18)
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Sobre as neuroses
Tic tac
Devorar a vida de todas as maneiras
Leitura de todo sábado
"(...) A poesia é como um par de óculos: quando você o coloca, não vê os óculos, vê o mundo. Acontece que a poesia filtra o mundo, o sensibiliza, exacerba sua nitidez.
(...) Pobre de nós, sempre em busca de soluções. A poesia, porém, dá uma resposta desoladora a esse desejo de resposta.
(...) Não se ama uma mulher para chegar a uma resposta, ou a uma solução. Tampouco para recuperar as mulheres perdidas.
(...) Um enigma (uma mulher) não existe para responder, mas para despertar. A poesia, também. Poemas não nos ensinam coisa alguma, poemas nos trituram. E sangram.
(...) O que nos salva (nos cola) é o outro. O poeta constata: "há uma pessoa no mundo/ que não está quebrada/ e eu estou ao seu lado/ como se não estivesse quebrado". Só o outro fornece a ilusão do encaixe perfeito. Mas isto também não estanca a aflição. Ilusões não são verdades.
(...) As palavras expõem nossa condição ambígua. A linguagem é uma armadilha. O poeta é o primeiro a reconhecer que dela não conseguimos escapar.
(...) Mas, se não soluciona o enigma, escrever é uma maneira de rondá-lo. Dizendo com outras palavras: uma maneira de não morrer.
(...) A poesia não dá solução, dá forma. Tolice concluir, como fazem alguns, que a poesia é inútil. Ela não é inútil, embora (outro paradoxo) não seja útil também".
(A gaiola vazia, José Castello, Jornal O Globo, Caderno Prosa & Verso, 20/02/2010, p. 4. A frase em itálico é do livro Esquimó, Fabrício Corsaletti)
Iguais e diferentes
Estados que se alternam
sábado, 20 de fevereiro de 2010
nada confortável
Diferença entre querer e desejar
"Há sempre uma diferença entre querer e desejar. Querer corresponde a uma necessidade. Querer é algo que o indivíduo compreende. Eu quero tomar água, eu quero dormir, eu quero me proteger do frio. Enquanto desejar é aquilo que ninguém compreende, é algo muito particular, singular de cada um e jamais nós temos uma resposta que nos satisfaça completamente. Essa é a base da criação ou é a base do sofrimento. Na psicanálise o que acontece quando um desejo é realizado? São raros os momentos e nesse momento a pessoa tem uma sensação de uma quase morte. Os franceses chegam a chamar o orgasmo de uma pequena morte. A pessoa tem a sensação como se estivesse no olho de um furacão, uma sensação de perda de identidade, uma sensação de tontura, uma sensação de querer se agarrar no outro, e isso passa. O que é que vem depois? Pode vir uma depressão, de algo perdido, pode vir uma vontade de reinventar esse prazer tão rápido que é a realização de um desejo".
(Jorge Forbes)
(Jorge Forbes)
La femme Et le pantin
Noel o ano todo
Este saber inclui muitos capítulos
"Já sabemos tudo um do outro. Este saber inclui muitos capítulos dolorosos, páginas repetidas de desilusão, desastres, um mar de destroços inapagáveis. No entanto, continuamos a encontrar-nos às escondidas de nós próprios, continuamos a responder à urgência da felicidade que nos convoca, à revelia do nosso próprio naufrágio".
(Todo o amor - em Fica comigo esta noite, Inês Pedrosa)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Baked potato
Ingredientes (194 calorias por porção)
2 batatas grandes
4 col. (sopa) requeijão light
2 col. (chá) de ervas finas secas
Preparo
1- Lave bem as batatas e embrulhe-as em papel-alumínio. Coloque-as em uma assadeira e asse-as em forno médio (180 graus) por cerca de 50 minutos, ou até ficarem macias.
2- Retire as batatas do forno, abra o papel com cuidado e faça um corte em cruz na parte superior da batata para abri-las.
3- Coloque o requeijão na abertura e salpique as ervas finas.
Picanha ao avesso na cerveja
Ingredientes
1 peça de picanha pequena
1 cebola inteira
2 cabeças de alho
2 tomates grandes maduros, picados
Sal, vinagre, azeite, orégano, salsa e cebolinha a gosto
1 lata de molho de tomate
2 tabletes de caldo de galinha
1 lata de cerveja tipo pilsen
Preparo
1- Corte a picanha ao meio.
2- Vire a carne pelo avesso.
3- Toda a gordura deverá ficar do lado de dentro. Caso a carne rasgue, coloque palitos de dente.
4- Corte as cebolas, os tomates e o alho em rodelas finas.
5- Refogue metade da cebola e do tomate. Tempere o restante com sal, orégano, vinagre, salsa e cebolinha.
6- Recheie a picanha com o tomate e a cebola temperados.
7- Feche bem.
8- Unte com azeite e tempere com sal e pimenta.
9- Na panela de pressão, refogue o restante da cebola e do alho.
10 - Coloque a picanha.
11- Deixe-a refogar.
12- Adicione a cerveja e o caldo de galinha, cobrindo toda a carne. Tampe e deixe cozinhar por 20 minutos. Envolva-a em papel alumínio, untando-a com o molho de tomate. Leve para assar por 10 minutos.
Bolo de chocolate e aveia
Ingredientes:
1 x. (chá) de açúcar
1 x. (chá) de aveia em flocoa
x. (chá) de farinha de trigo
x. (chá) de chocolate em pó
1 pitada de noz moscada
1/2 col. (sopa) de canela em pó
4 ovos inteiros
1/2 x. (chá) de margarina
1/ x. (chá) de leite
1 col. (sopa) de fermento em pó
Preparo:
Misture o açúcar, a aveia, a farinha de trigo, o chocolate, a noz moscada e a canela em pó. Reserve. Na batedeira, bata os ovos e a margarina até formar um creme claro. Acrescente o leite e bata por mais um minuto. Aos poucos, vá juntando os ingredientes secos que estejam reservados. Finalmente, coloque o fermento. Derrame a massa em uma assadeira untada e polvilhada de farinha. Leve para assar em forno médio por 30, 40 minutos - até que, no velho teste, o palito saia seco. Espere esfriar e desenforme.
Arroz cremoso
Ingredientes
1 col. (sopa) de manteiga
3 x. (chá) de arroz
4 col. (sopa) de queijo mussarela ralado
2 col. (sopa) de queijo parmesão ralado
1 x. (chá) de creme de leite fresco
1/2 col. (chá) de açafrão
Sal a gosto
1 col. (sopa) de salsa picada para polvilhar
Preparo: em uma frigideira grande, derreta a manteiga, adicione o arroz, a mussarela, o parmesão, o creme de leite, o açafrão e cozinhe até que derreta todo o queijo. Tempere com sal, polvilhe com a salsa e sirva bem quente.
1 col. (sopa) de manteiga
3 x. (chá) de arroz
4 col. (sopa) de queijo mussarela ralado
2 col. (sopa) de queijo parmesão ralado
1 x. (chá) de creme de leite fresco
1/2 col. (chá) de açafrão
Sal a gosto
1 col. (sopa) de salsa picada para polvilhar
Preparo: em uma frigideira grande, derreta a manteiga, adicione o arroz, a mussarela, o parmesão, o creme de leite, o açafrão e cozinhe até que derreta todo o queijo. Tempere com sal, polvilhe com a salsa e sirva bem quente.
A gente só descobre isso depois
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