domingo, 21 de novembro de 2010

VIII Seminário Internacional: As psicopatologias da vida cotidiana


"A mulher não pode imaginar o amor sem palavras. Para o homem, as relações podem se passar no silêncio".
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"Homens tem problemas na vertente do desejo e as mulheres na vertente do amor".
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"Os homens desejam onde não amam, e amam onde não desejam".
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"O desejo é extremamente perigoso para o obsessivo. Ele quer apagar o desejo do outro".
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"O homem deseja fazer da mulher o objeto amalgamático do desejo dele".
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"Esse negócio de 'apimentar a relação' é a nossa sociedade que quer gozar o tempo todo. Quanto mais restaurantes você for, mais viagens fizer, mais objetos tecnológicos possuir... Essa ânsia de gozar de tudo o tempo todo".
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"Nos parece que quando o homem tem um rompimento amoroso, há sempre uma mulher esperando por ele na esquina. Ele está sempre em busca da mulher ideial - essa ideia da mulher, que ele nunca vai encontrar. Eles estão presos nesta imagem da mulher ideal".
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"Como a mulher não sabe quem é, uma das formas é pedir para o homem: diga-me o que você vê em mim, o que acha de mim... Por isso que ela é chata. E o homem nunca vai satisfazer essa curiosidade dela, porque a demanda dela é enorme. Ela fala: diga-me quem eu sou porque eu não sei".

(Malvine Zalcberg, psicanalista, no VIII Seminário Internacional: As psicopatologias da vida cotidiana, 19-11-10, Rio de Janeiro)

P.S.: acho que não preciso salientar aqui que estes são pequenos recortes de uma explanação longa, preciso? A psicanálise não é relativista, os fragmentos acima estavam dentro de um contexto. Não são generalizações, apenas anotações. Aqueles que desejarem saber mais, procurem os livros da Malvine.)

5 comentários:

  1. takes instigantes, essse último então,


    beijo

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  2. Um post excelente, pleno de conteúdo!

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  3. Maravilhoso Vanessa, obrigada por compartilhar.

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  4. Visões interessantes de verdade, mas nem todas pertinentes, eu acho, bjo bjo.

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  5. Excelente! Um dos melhores livros que já li foi, sem dúvida, Psicopatologia da Vida Cotidiana. Beijos!

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