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"Nisso tive sorte. Assim encontrei e perdi Clarisse. A torrente de cor da minha vida. Fiz-lhe demasiado mal, fornicando mulheres em série para tentar apagar a marca do seu corpo, a força do meu amor por ela. Ou pior: sem sequer me dar conta de que a amava. Nunca lho disse. Nunca o disse a ninguém. Nem sequer lhe disse que adorava as covinhas no fundo das suas costas, o sinal do seu pescoço, a largura das suas ancas. Quando me sentia viciado nela engatava outra, dez quilos mais magra, alguém que não pudesse confundir com ela. (...) Ninguém é feliz. Nenhum destes meus amigos é feliz, é também por isso que gosto deles".
(Os íntimos, Inês Pedrosa, Ed. Alfaguara, p. 59)
Ahh...se tivesse dito, seria tudo tão diferente.
ResponderExcluirBeijooO'
Amar também é questão de direcionamento...
ResponderExcluir.
ResponderExcluirDifícil apagar o que está marcado em nós.
Se existe uma estratégia testada e reprovada ao longo dos tempos é essa.
ResponderExcluirBeijo.
ℓυηα
Há marcas que não saem, mas nós até que gostamos disso... rs
ResponderExcluirTeu blog é um encanto!