sábado, 30 de outubro de 2010

Coisas assim


"Delicadeza que eu não podia suportar. O amor que beirava a raiva. Coisas assim deviam morrer antes de vir ao mundo, deviam ficar suspensas em alguma realidade paralela, coisas assim deviam reconhecer, antes de se materializar, que a matéria não é seu campo, não é seu gênero, e que devem se ater ao sonho puro, ao devaneio. À fabulação. Coisas assim deviam deixar este mundo em paz".

(Rakushisha, Adriana Lisboa, p. 67, Ed. Rocco)

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