sábado, 16 de outubro de 2010
A dor como certeza - da vida
"Queria que me doesse no coração, esse músculo que às vezes pára de bater. Que doesse mesmo, no fundo, para que eu sentisse que estava vivo, mesmo que estar vivo fosse um absurdo, um contra-senso. Será que às vezes é preciso que a vida nos doa no fundo mais fundo do corpo para que fique alguma certeza dela?".
(O coração às vezes pára de bater, Adriana Lisboa, Ed. PubliFolha, p. 47)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Tem dores que nos mostram que estamos vivos e que temos de lutar...
ResponderExcluirÉ uma realidade, os contrários se perfazem, preciso da dor para poder reconhecer o quão bom é não senti-la.
ResponderExcluirBeijos.
Eu só sei que muitas pessoas só aprendem com a DOR.
ResponderExcluirNão poderia ser com AMOR?
Beijo, minha flor!
Então, logo existo!
ResponderExcluirbjos Vanessa
a dor que se estende para lá do corpo é a vaga que enrola na areia e regressa ao mar, repetindo o ciclo no movimento das marés. não vale a pena desejá-la ou exorcizá-la; cumpre-nos aceitá-la e, na sua espuma, encontrar a energia que reforce o sentido da viagem.
ResponderExcluirum abraço!
"tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu..."
ResponderExcluirAmor e dor rimam tanto quanto prazer e sofrer, paixão e solidão...
ResponderExcluiro meu questionamento nos últimos dias...
ResponderExcluirDeixar-se sentir a dor de amor é a forma mais genuína de se confirmar a vida.
ResponderExcluirSe não dói, não era amor. O amor é muito para se sair ileso...
ResponderExcluir