sexta-feira, 17 de setembro de 2010
E a mente sã?
" - Amo você, Leila.
- Eu sei. - Seguro a cabeça dele com as mãos em conchas, como se fosse um bebê. E sei mesmo. Sei que serei sempre a sua dama, o seu amor, a sua Guinevere. Mas não sei se vou suportar a dor disso.
Uma pequena parte de mim... a parte que ainda é Louise Zandberg, talvez, a parte que minha analista chamaria da minha mente sã... está parada a uma certa distância, dizendo: Isso tem de parar, ou não sobreviverei.
(...) Estou começando a me descontrair, a me sentir amada de novo, a achar que a vida não é tão ruim, que posso trabalhar de novo, sentir de novo. O punho cerrado da minha mente começa a relaxar.
Tão logo isso começa a acontecer, Dart o percebe com o seu sexto sentido de feiticeiro.
(...) Toda a minha vontade e disciplina consideráveis estão concentradas em deixá-lo ir, em não demonstrar a minha dor (embora como ele pudesse deixar de enxergá-la, conhecendo-me como me conhece, é um mistério para mim).
(...) Concentro-me na minha própria coragem em não prendê-lo. Às vezes a coisa mais difícil do mundo é soltar alguém".
(O vício da paixão, Erica Jong, Ed. Círculo do Livro, p. 84-86)
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ô se é ....
ResponderExcluirQuerida,levei pro meu...caiu feito luva!
ResponderExcluirEspero que não se importe :)
Bj
Como é louca e intensa essa forma infantil de amar, a qual toma o outro como extensão de si próprio, deixamos de viver para concentrar todas as atenções no amado.
ResponderExcluirNão me deixe ir. Posso não voltar.
ResponderExcluirdisse a sábia Clarice...