sábado, 25 de setembro de 2010
E livros, livros que desfolhavas com uma sofreguidão de leoa
"Mas tu foste sempre uma multidão. Perdoava-se-te a arrogância muralhada, porque dentro destas tuas muralhas havia uma multidão. Ruídos de copos, pianos, palavras perdidas, fumo de cigarros. E livros, livros que desfolhavas com uma sofreguidão de leoa. Dizia-te: "Lês tanto que acabas por não aprender nada". Era esse tipo de frase o que mais te magoava. Ficavas calada, com medo que fosse verdade".
(Fazes-me falta, Inês Pedrosa, p. 176)
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Centenas de si, dentro, fervilhando.
ResponderExcluirah, como eu gosto dessa portuga!
ResponderExcluirte convido para vir ao um-sentir e ver o que de lá vc já leu :)
beijos!
Gostei do seu blog. Estou seguindo, tenha uma linda semana.
ResponderExcluirbjs