sexta-feira, 9 de abril de 2010

Com seus altos e baixos, imagine nossa vida como uma breve passagem por um circuito de montanhas- russas


"Das várias formas possíveis de infelicidade, me parece mais aflitiva não é necessariamente a que mais dói. Muito mais trágico me parece o destino de quem atravessa a vida sem se molhar, como se os efeitos (felizes ou nefastos) escorressem sobre a pele como água sobre as plumas de um pato. Com seus altos e baixos, imagine nossa vida como uma breve passagem por um circuito de montanhas- russas. Quem atravessasse a experiência anestesiado, sem gritos, pavor e risos, teria jogado fora o dinheiro do bilhete. Tenho a ambição, ao contrário, de ajudar meus pacientes a viver de tal forma que, chegando o fim, eles possam dizer-se que a corrida foi boa".

(Cartas a um jovem terapeuta, Contardo Calligaris, p. 152)

11 comentários:

  1. Pois... e o que custa mais é subir... descer é num ápice!
    :)
    Bj

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  2. Vanessa bem lembrada esta passagem de Contardo Calligaris. É a mais pura verdade; passar pela vida e não viver não vale!
    bjs, Eliete

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  3. Sorria, vc esta sendo seguida,

    beijos

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  4. ah!! gostei do seu perfil onde diz: estar-dentro-de-mim ...

    é mais uma maneira de ser-no-mundo ...

    beijo

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  5. Fazer valer a pena sempre :)
    Beijo

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  6. Provavelmente estarei falando besteira mas me fez recordar seu último post quando cita uma frase de Lacan!

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  7. Uau, Vanessa!

    Essa foi realmente pra fazer valer o ingresso!
    Gostei demais! E me identifico muito com esse pensamento.

    Grande beijo pra você.

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  8. Nunca esqueço a primeira palestra ministrada por Contardo. "Os vasos de flores caem na nossa cabeça sem que nossos pais os tenham empurrado...".
    Ele em algum momento contou sobre como caminhava as sessões com uma paciente bulímica e que no início não fez uso da Psicanálise...aí ele fez um silêncio, depois ironizou que hoje em dia não causava mais espécie na platéia dizer que "não fez uso da psicanálise".

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  9. adorei o post, vir aqui sempre vale o ingresso^^

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  10. É verdade, também prefiro confessar que vivi, como Pablo Neruda!
    Bjs e bom sábado!
    Madalena

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