sexta-feira, 23 de abril de 2010

Escapava o objetivo



"Por que me deixava manipular, dócil, pela vontade de uma mulher que me tornava ridículo aos olhos dos outros? Eu estava sendo usado para algum fim que me escapava. Ignorava o nome do jogo, mas não havia dúvida de que naquele momento eu era uma peça indispensável. Teria sido mais Leal se Luísa me esclarecesse, e talvez eu até pudesse ser seu cúmplice se soubesse o objetivo. Teria entrado para brincar, e ambos nos divertiríamos. Mas eu estava destroçado e Luísa não se divertia".

(Luísa (Quase uma história de amor), Maria Adelaide Amaral, p. 88)

Um comentário:

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