quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
M. Duras - e sua não-teoria do romance
"M.D. - É aos vinte e sete, vinte e oito que o ser começa a se diferenciar. Para mim é chato ficar o dia todo com estudantes que vão me fazer perguntas, ficar sem solidão. Além disso não tenho nada mesmo a lhes dizer. Se eu ficar três semanas falando de mim dessa maneira, vou enlouquecer. Ah, recusei a todos, todos. Não tenho teoria do romance. Só de pensar me dá vontade de rir."
(Marguerite Duras e Xavière Gauthier in: Boas falas - conversas sem compromisso. Ed. Record, p. 135)
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Gostei muito de estar visitando o seu blog, e comprovar a qualidade nele apresentada de todos os assuntos inseridos.
ResponderExcluirwwwsabereducar.blogspot.com
Esqueçamos a teoria, a pratica sempre é bem melhor...
ResponderExcluirCamila Márcia
@camila_marcia
http://delivroemlivro.blogspot.com/
http://devaneiosfugazes.blogspot.com/
HAHAHA
ResponderExcluirHAHAHA
ResponderExcluirEsse é o problema, as pessoas mais jovens em geral não poderão contribuir em um diálogo, acaba ficando algo unilateral. Admiração vazia, muda, pode ser legal para pessoas vaidosas, mas chega a um certo ponto, ela cansa.
ResponderExcluirSempre procuramos diálogos que possam nos engrandecer. Quando a gente conversa com pessoas inteligentes e/ou interessantes, ganhamos muito e ficamos felizes em compartilhar algo. É algo diferente quando não recebemos nada e ainda precisamos fazer um esforço para rebaixar a nossa inteligência.
Vargas-Llosa, em entrevista ao Doc Comparato, nos anos 80, exemplificou o exercício de emburrecimento com a situação de se conversar com um bêbado.