domingo, 12 de fevereiro de 2012

dessas longínquas viagens que não empreenderá nunca - Proust

"Ainda assim, seus olhos permaneceram longo tempo perdidos no horizonte, como a gente faz quando, antes de iniciar a partida de cartas, ou de sair para jantar numa cidade, sonha com uma dessas longínquas viagens que não empreenderá nunca, mas de que sente a nostalgia, por instantes."

(Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 5 - A Fugitiva. Tradução de Carlos Drummond de Andrade. Ed. Globo, p.201)

Um comentário:

  1. Eh foto maravilhosa!! Raskolnikov se prostaria aos pés dela e diria, parafraseando-se a si mesmo e aludindo a certa música do Skank: aqui me ajoelho perante a Beleza que, em qualquer manifestação, se reconhece em ti!

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