"- Eu também não sou daqui - explicou Maurício. - Sou do interior. Viemos faz pouco tempo de lá, não conheço ninguém.
- Eu também não ninguém. Só você agora.
Sorriram um para o outro. A solidão e a timidez unido-os com sauvidade. Começaram a caminhar."
(Caio F. in: Limite branco. Ed. Siciliano, p. 100-101)
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
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que saudade deste livro :) faz tanto tempo que li...
ResponderExcluirQueria comentar que sou da Bahia,
ResponderExcluirde São Salvador,
mas já nao tenho essa certeza.
Belo poeta.
ResponderExcluirCaio e sua intensidade.
Beijo moça linda.
Essa passagem ilustra bem como o Caio tem muito a vee com o Budismo. A realidade se dissolve de significados, até restar um pequeno fragmento de delicadeza.
ResponderExcluirAs pessoas precisam de Fios
ResponderExcluirEscritores, heróis, estrelas,dirigentes
Para dar sentido à vida
O barco de areia de uma criança virado para o sol.
Soldados de plástico na guerra suja
em miniatura. Fortalezas.
Navios de Guerra de Garagem.
Rituais, teatro, danças
Para reafirmar necessidades Tribais & memórias
um chamamento para o culto, unindo
acima de tudo, um estado anterior,
um desejo da família e a
magia certa da infância.