"Sabe aquela linha o-que-será-do-futuro-de-nossas-criancinhas? Sabe aquela linha vamos-valorizar-o-sorriso-de-uma-criança-o-voo-de-uma-borboleta-e-o-azul-do-firmamento? Viver é barra, meu senhor, Deus é naja e o amor - com a licença de Maria Rita Kehl - é uma droga pesada. E nada tenho contra barras, najas e drogas pesadas. Só não acho que fazer aquele cretiníssimo "jogo do contente de Pollyanna" seja a melhor maneira de enfrentar e compreender o real. Todo mundo é médico e monstro. A vida também. Você deve ficar ao lado do médico, mas encarar o monstro quando ele pinta. Senão, meu caro, um dia ele te devora."
(Caio F. in: A vida gritando nos cantos. Crônica: "Lamúrias com chantili". Ed. Nova Fronteira, p. 48. O Estado de S. Paulo, 9/10/1986)
Imagem: filme "O último tango em Paris" http://www.facebook.com/vencaluisa
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caio é foda de bom. a vida é dura. o amor tem sido merdinha.
ResponderExcluirLife is bad, Baby...
ResponderExcluirJogo do contente é parte da "ditadura da felicidade" q a gente vive, né? ... negócio é extrair de si o mais útil.
ResponderExcluirLindo blog! =)
Concordo demais!
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