domingo, 23 de setembro de 2012

umas fragilidades


"(...) Saudade bruta... (...) Aflição de não ser outro lugar, outro tempo. (...) Energia zero indo embora pelas teclas da máquina, livros para a Around. Nenhum remédio que dê alegria: a seco, amanhã continuo. A ausência também. Ou não? Pode ser."

(Caio F. in: A vida gritando nos cantos. Crônica: "Diário de bordo". Ed. Nova Fronteira, p. 38. O Estado de S. Paulo, 27/7/1986)

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3 comentários:

  1. Oh, Caio, parece-me que a vida grita silênciosamente enquanto passamos por ela a falar tão alto, tão alto que os gritos sucumbem. E a gente tenta matar a saudade, afogar as mágoas e viver em outro tempo, mas é impossível fugir do destino.

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  2. A ausencia tb, Caio, sentimos ausencia de tudo, inclusive do que não tivemos.

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  3. Toda ausência é bruta. A Saudade é bruta. Até a delicadeza da lembrança se falseia na brutalidade das faltas.

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