"Curioso é que não tenho nada nas mãos. Tenho na alma, será? Mas o que se leva na alma é tão impalpável e tão invisível que é sempre como se não se levasse nada. De qualquer forma, deve restar alguma sombra nos olhos, qualquer coisa assim, fugidia."
(Caio F. in: A vida gritando nos cantos. Crônica: "Uma semana-Fassbinder". Ed. Nova Fronteira, p. 41. O Estado de S. Paulo, 23/9/1986)
Imagem: Willian Eggleston
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sábado, 1 de setembro de 2012
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Profundo. Cético. Subjetivo. Penso da mesma forma.
ResponderExcluirincrível como o caio toca a gente, né? tanta sensibilidade como ele nos conhecesse.
ResponderExcluirótimo domingo pra vc! ;)
Eu gosto do jeito que Caio Fernando de Abreu escreve.
ResponderExcluirAinda que a explosão de frases dele, de Tati Bernardi e Martha Medeiros no facebook me irritem, a simplicidade da escrita e a fácil identificação com os textos me encanta.
https://www.bibliotecariaescandalosa.blogspot.com