"Em 16 de novembro de 2008, ao completar 86 anos, um ano a mais do que eu tenho agora, Saramago observou: "Dizem-me que as entrevistas valeram a pena. Eu, como de costume, duvido, talvez porque já esteja cansado de me ouvir." (...) "Ou pior", como Saramago se apressou em acrescentar, "amarga-me a boca a certeza de que umas quantas coisas sensatas que tenha dito durante a vida não terão, no fim de contas, nenhuma importância. E por que haveriam de tê-la?"
(Zygmunt Bauman in: Isto não é um diário. Ed. Zahar, p. 21)
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
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Um tanto de consciencia da efemeridade das palavras (sejam ditas por quem for), e outro enorme de humildade, por isso chegou onde chegou.
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