segunda-feira, 24 de setembro de 2012

um código imperioso, abundante, sutil e intransigente

"Possuía ela, para julgar as coisas que se devem ou não se devem fazer, um código imperioso, abundante, sutil e intransigente, com distinções imperceptíveis ou ociosas (o que lhe dava a aparência dessas leis antiga que, a par de prescrições ferozes como o massacre de crianças de peito, proíbem, com exagerada delicadeza, que se cozinhe o cabrito no leite de sua própria mãe ou que se coma ou que se coma o tendão de algum animal)."

(Proust in: No Caminho de Swann. Tradução de Mario Quintana, ed. Globo, p. 11)

http://www.facebook.com/vencaluisa

Um comentário:

  1. É incrível que utilizamos idéias tão arcaicas para agirmos na nossa realidade de agora, como se não tivéssemos consciência do certo e errado!

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