"(...) Goya pintou "O cão" na segunda metade do século XIX. Ela faz parte da série de suas "pinturas negras". Sob um longo céu dourado, um pequeno cão se encolhe. Só vemos sua cabeça, que é, na verdade, um borrão. Fui um menino triste, e sempre me identifiquei com aquele cachorro que, trêmulo, se esconde. Não sabemos do que foge e, provavelmente, nem ele sabe. O céu, ou o que for, apresenta o dourado lúgubre dos velhos cadeados".
(O mito da arte alada, José Castello - 03/04/10, Jornal O Globo, Caderno Prosa & Verso, p. 4)
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Não sabemos do que foge, nem se realmente foge de algo ou alguém. Falando ainda sobre filmes, não vi 'os fantasmas de Goya', uns trechos apenas. Mas aquele A moça do brinco de pérola, o filme em si não me disse mt coisa, mas a fotografia foi um espetáculo, parece mesmo reproduzir em cada cena quadros de Vermeer.
ResponderExcluirGosto muito de Goya...aliás existem um maravilhoso trabalho que adentra em suas particularidades em relação a literatura espanhola do século XX.
ResponderExcluirMuita bacana apesar do espaço de tempo!
Cara ... ainda bem que me sinto melhor do que isso...
ResponderExcluirIdentificação assim às vezes dói tanto. Ui.
ResponderExcluirLúgubre e real. É uma questão de ter sentimento, ou não.
ResponderExcluirtriste mas verdadeiro.
ResponderExcluirUm beijo.
Muito bom teu espaço!
ResponderExcluirJá estou seguindo suas atualizações.
Parabéns!