“Aquilo que em seu sentido mais estrito é chamado de felicidade surge antes da súbita satisfação de necessidades represadas em alto grau e, segundo sua natureza, é possível apenas como fenômeno episódico. Toda permanência de uma situação anelada pelo princípio do prazer fornece apenas uma sensação tépida de bem-estar; somos feitos de tal modo que apenas podemos gozar intensamente o contraste e somente muito pouco o estado. Dessa forma, nossas possibilidades de felicidade já são limitadas pela nossa constituição. Muito menores são os obstáculos para experimentar a infelicidade.”
(Freud in: O mal-estar na cultura. L&M Pocket, p. 61)
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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Vanessa, Acabei de ler um ensaio de Freud : Dostoiévski e o Parricídio...ele é bem criticado pelo que analisou do autor...porém a linguagem dele é muito interessante, Freud escreve com vigor e a gente gosta! Abraço
ResponderExcluirO princípio do prazer é algo fluido, mínimo. Tende mais a ser desprazer do que prazer. Por isso que Freud conseguiu ir "além" desse princípio, quando criou a Pulsão de Morte.
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