quarta-feira, 20 de junho de 2012

a escrita não nos imortaliza

“Em suma, a escrita não nos imortaliza; ela talvez possa lembrar um gesto que esboçamos e que outros, no melhor dos casos, retomam e transformam – ou não. Como o filho que cresce lembra ao pai que ele, o pai, envelhece e morre, assim também aquilo que eu possa vir a escrever me lembra da minha caducidade e de minha finitude.”

(Artigo “Escrita, morte, transmissão”, de Jeanne Marie Gagnebin. Publicado em Escrita e Psicanálise II, Ed. CRV, p. 140)

2 comentários:

  1. é vanessa a escrita tem suas extenções... tem seus limites... tem seu tempo... e o que mais gosto da escrita é que podemos colocar nela um pouco de nós. abraços lamarque

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  2. Hmmm. nunca tinha olhado a escrita dessa forma, mas de fato, é verdade.
    Beijos!

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