"Depois desviou os olhos, nem ele nem eu gostávamos muito de palavras cor-de-rosa, mesmo as palavras cor-de-rosa que não vinham à tona, que ficavam de tocaia. O mero potencial, a simples chance de uma coisa assim existir perigava deixar o mundo mole e melado, e num mundo mole e melado as pessoas não vivem, elas apenas escorregam e se lamentam."
(Adriana Lisboa in: Azul-corvo. Ed. Rocco, p. 110)
segunda-feira, 4 de junho de 2012
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É verdade, por vezes assusta-nos o potencial de certas coisas imaginadas. Mas é esse mesmo potencial de criar realidade a partir de destinos improváveis que nos excita e fascina... E as palavras cor-de-rosa escondem-se na floresta do Amor, esperando ser encontradas.
ResponderExcluirBonito.
ResponderExcluirCurti o blog Vanessa =)