uma floreira com alguns gerânios, esquecida na janela de uma fábrica de cimento
Alexander Ivanov
"Quem pensava em Justine, pensava num desenho a mão livre, uma ilustração representando a mulher liberta dos grulhões do macho. Certa vez, ao falar de sua cidade natal, Justine citou Boehme, orgulhosa: "Onde há carniça, haverá abutres". Naquele momento, ela realmente parecia um abutre. Melissa, por sua vez, era uma triste pintura de uma paisagem de inverno dominada por um céu carregado; uma floreira com alguns gerânios, esquecida na janela de uma fábrica de cimento."
(Lawrence Durrel in: O quarteto de Alexandria - Justine. Ed. Ediouro: 2006, p. 48)
Vem cá Luísa, me dá tua mão - um blog sobre literatura, psicanálise, cinema e o que mais dê sentido aos sentidos.Ou ainda: meus sublinhados e tudo aquilo que me toca.
Leitora voraz. Jornalista - especializada em Moda e Comunicação - e psicanalista - ou seja, especialista em ilusões perdidas. Mestra em psicanálise e literatura.
Blogueira para matar a saudade - do meu estar-dentro-de-mim.
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