quarta-feira, 13 de junho de 2012

ela era a carta que não deveríamos ter aberto

"Ela era aquela experiência de uma fração de segundo que modifica tudo - o acidente de automóvel, a carta que não deveríamos ter aberto, o caroço no seio ou na virilha, o clarão que cega. No meu palco bem ordenado as luzes se acenderam, e talvez, finalmente, eu estivesse esperando nos bastidores para entrar em cena."

(Josephine Hart in: Perdas e danos. Ed. BestBolso, p. 35)

2 comentários:

  1. Por vezes o Destino surpreende-nos! Devemos ficar gratos e abraçar o caos da novidade inesperada que cai na nossa realidade vinda do nada, tocando docemente nosso íntimo...

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  2. São como pequenas pilulas, um pequeno choque, de uma lucidez maravilhosa, n conhecia e gostei.

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