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Albino Duarte Baganha |
"(...) no escritor há um desdobramento constante, que nele coexistem dois homens: o que vive e o que olha o outro viver, o que padece e o que observa esse padecimento para usá-lo. Esta duplicidade do romantista, este viver e compartilhar a experiência humana e ao mesmo tempo ser um frio e ambicioso explorador da vida própria e alheia é algo do qual Flaubert teve consciência durante sua viagem ao Oriente."
(Mario Vargas Llosa in: A orgia perpétua - Flaubert e "Madame Bovary". Ed. Francisco Alves, p. 70)
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