quarta-feira, 20 de junho de 2012

Cada um lê com o que têm, lê com o que é, lê como pode

Jean-François Martin
"A leitura é uma experiência misteriosa, de que participam não só o texto que se lê, mas a imaginação, a memória, a história, a sensibilidade de quem lê. Na "decifração" de um escrito, mesmo entre especialistas, não entram em jogo apenas a bagagem literária, a erudição acumulada e a perícia técnica, mas também o rasto existencial. Cada um lê com o que têm, lê com o que é, lê como pode."

(José Castello in: A literatura na poltrona. Ed. Record, p. 37)

2 comentários:

  1. Ah menina, meu grande problema no curso de vernáculas é justamente este...Quero antes de mais nada, sentir o que leio, enquanto os mestres exigem que apenas dissequemos os textos/poemas feito um pedaço de carne. =/

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  2. É isso mesmo! Cada um se torna personagem do que lê e é subjetivo nessa entrega à leitura! Bjs

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