quarta-feira, 9 de maio de 2012

a comovedora beleza - Proust



"Parecia-me que meu amor já não era alguma coisa desagradável e de que pudessem sorrir, mas tinha precisamente a comovedora beleza, a sedução daquela música, semelhante ela própria a um meio simpático em que a minha amada e eu nos teríamos encontrado, tornamo-nos íntimos de repente."

(Marcel Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 2 - À sombra das raparigas em flor.Tradução de Mario Quintana. Ed. Globo, p. 463)

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