"Então acontecia. Na memória, anos depois, tinha a impressão de que havia um silêncio pouco antes dela começar. Um silêncio precedendo o brilho. Talvez não, só fantasias."
(ABREU, Caio Fernando. Os dragões não conhecem o paraíso, p. 25. São Paulo: Companhia das Letras, 1988)
quinta-feira, 5 de abril de 2012
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Prazer,(pra mim) penso ao ler...
ResponderExcluirabraços
lindo o texto, também a obra. muito boa. obrigado por nos fazer pensar. abraços lamarque
ResponderExcluirBom dia querida Vanessa.
ResponderExcluirFaz algum tempo que não apareço por aqui...
É muito bom vir aqui compreender que antes de qualquer acontecimento há o silêncio, marcando o fim de um antes e o iníico de um depois.
Beijos e uma ótima Páscoa.
Eu queria o silêncio...
ResponderExcluirA ordem é:
ResponderExcluir1) Silêncio
2) Angústia do vazio (subjacente)
3) Brilho
4) Memória + Fantasia = o silêncio continua a incomodar, sendo um enigma além da compreensão.
Como disse o Rubem Alves, há muitos cursos de oratória, mas não vi nenhum até hoje de "escutatória". Não sabemos aproveitar o silêncio para escutar.
tão bom caminhar pelas tuas palavras.. tuas escolhas..
ResponderExcluirtem uma boa noite Vanessa.
beijo.