(Proust in: O tempo redescoberto. Tradução de Lúcia Miguel Pereira. Ed. Globo, p. 199)
quarta-feira, 11 de abril de 2012
espelhos - Proust
"Porque não verificamos nosso próprio aspecto, nossa própria idade, mas cada um, como um espelho, refletia os dos outros. Talvez, descobrindo-se envelhecidos, poucos sofressem tanto quanto eu. Mas, em primeiro lugar, acontece com a velhice como com a morte, certas pessoas as encaram com indiferença, não por serem corajosas, mas por terem menos imaginação."
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Eu, quando me questionei pela primeira vez sobre a velhice, percebi que ainda estava novo para me preocupar com isso. :)
ResponderExcluirSem os nossos espelhos, espelhamos no outro. Se só enxergarmos a velhice, pensaremos também que somos velhos. O contrário também procede!
ResponderExcluirVanessa, vim lhe trazer um convite, pois você já participou de edições anteriores do BookCrossing Blogueiro e como simpatizante que é, lhe chamo para mais uma vez a participar dessa empreitada!
Vamos libertar os livros da clausura das estantes escuras? :)
Este ano, o prazo de postagem foi aumentado para uma semana para que todos possam participar com calma! Dá uma olhadinha lá no "Luz" e veja se anima!!
Beijus,
Isso dá uma boa aula pra diferenciar Eu-ideal de ideal de eu...
ResponderExcluirNada tão previsível quanto a estupidez. Não mergulhar nas profundezas pode dar um consolo, até o dia em que a realidade aparece repentinamente na nossa cara. E aí o mundo se dissolve.
É a diferença entre o Eu ideal e o ideal de eu.
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