"Justine detestava ouvir a verdade. Apoiou-se num dos cotovelos e encarou-me por um longo momento com seus magníficos olhos atormentados.
- Não temos opção - retrucou, com a voz rouca que eu passara a amar tanto. - Você fala como se pudéssemos escolher. Não somos fortes ou malignos o bastante para sermos capazes de escolher. Tudo isso não passa de uma experiência conduzida por alguém, talvez pela cidade, ou por outra parte de nós mesmos. Como saber?"
(Lawrence Durrel in: O quarteto de Alexandria - Justine. Ed. Ediouro: 2006, p. 26)
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Pra mim, a experiência é conduzida por uma parte de nós mesmos. Saber disso dá até um sossego momentâneo. Mas ainda provisório.
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