Perdemos a inocência quando aprendemos a olhar as horas do relógio. O tempo do adulto é um imposto cobrado pela inteligência do mundo, um freio de que fomos libertos na infância e de que podemos nos livrar ainda em estados excepcionais de paixão, de contemplação puríssima, de intoxicação e de loucura.
Paulo Mendes Campos in: De um caderno cinzento. Companhia Das Letras, p. 101.
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
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