"Para escrever, somos escrupulosos, examinamos tudo de perto, rejeitamos o que não é verdadeiro. Mas na vida, empobrecemo-nos, adoecemos, matando-nos por mentiras. (...) Os desgostos são servos obscuros, detestados, contra os quais lutamos, sob cujo domínio caímos cada vez mais, servos atrozes, insubstituíveis, que por vias subterrâneas nos conduzem à verdade e à morte. Felizes os que deparam a primeira antes da segunda, para quem, embora muito próximas uma da outra, a hora da verdade soa antes da hora da morte."
(Proust in: O tempo redescoberto. Tradução de Lúcia Miguel Pereira. Ed. Globo, p. 183)
Vem cá Luísa, me dá tua mão - um blog sobre literatura, psicanálise, cinema e o que mais dê sentido aos sentidos.Ou ainda: meus sublinhados e tudo aquilo que me toca.
Leitora voraz. Jornalista - especializada em Moda e Comunicação - e psicanalista - ou seja, especialista em ilusões perdidas. Mestra em psicanálise e literatura.
Blogueira para matar a saudade - do meu estar-dentro-de-mim.
http://lattes.cnpq.br/1118656974931168
Em Proust, o tempo é, essencialmente, a fragmentação do EU.
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