Além de toda a decisão pública ou privada, alem da justiça e da responsabilidade, há algo inabordável no passado. Só a patologia psicológica, intelectual ou moral é capaz de reprimi-lo; mas ele continua ali, longe e perto, espreitando o presente como a lembrança que irrompe no momento em que menos se espera ou como a nuvem insidiosa que ronda o fato no qual não se quer ou não de pode lembrar.
Beatriz Sarlo in: Tempo passado - Cultura da memória e guinada subjetiva. Companhia das Letras e Editora UFMG.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
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