As "visões de passado" (segundo a fórmula de Benveniste) são construções. Justamente porque o tempo do passado não pode ser eiminado, e é um perseguidor que escraviza ou liberta, sua irrupção no presente é compreensível na medida em que seja organizado por procedimentos da narrativa, e, através deles, por uma ideologia que evidencie um continuum significativo e interpretável do tempo.
Beatriz Sarlo in: Tempo passado - cultura da memória e guinada subjetiva. Companhia Das Letras/Editora UFMG, p. 12.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
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