A memória (...) faz crer que narrar é recordar. A presentificação de momentos do passado aprofunda essa concepção, demonstrando que, mais que recordar, narrar é reviver. Todavia, a memória não é pura. Elementos ficcionais recriam as lembranças, e o passado evocado e revivido banha-se na imaginação. Mais que recordar, portanto, mais que reviver, narrar é reinventar.
Andréa Correa Paraiso in: Marguerite Duras e os possíveis da escritura: a incansável busca. Ed. Unesp, p. 137.
http://www.vemcaluisa.blogspot.com.br/
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Desliguei até a música pra aproveitar em silêncio o blog!
ResponderExcluirAdorei!!
Beijos,
Passa lá no MV. <3