"A convicção de que a realidade é apenas um material de trabalho manifesta-se, naturalmente, nessa mania de documentação levada por Flaubert a extremos titânicos. (...) Ele converte em literatura em tudo o que vai lhe acontecendo, sua vida inteira é canibalizada pelo romance."
(Mario Vargas Lhosa in: A orgia perpétua - Flaubert e "Madame Bovary". Ed. Francisco Alves, p. 73)
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Escrever deve se encaixar em algum tipo de compulsão. Mas a diferença de Flaubert é que sua compulsão era toda documentada.
ResponderExcluir"sua vida inteira é canibalizada pelo romance" - lindo, isso. ;)
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