quinta-feira, 14 de março de 2013
cai para sempre, insubstituível
"Antigamente um bonde branco fazia o trajeto de Baiona a Biarritz, engatava-se a ele um vagão aberto, em teto... (...) Hoje, nem o vagante nem o bonde existem mais, e a viagem de Biarritz é uma chatice. Isto não é para embelezar miticamente o passado, nem para dizer a saudade de uma juventude perdida, fingindo-se de saudade de um bonde. Isto não é para dizer que a arte de viver não tem história: ela não evolui: o prazer que cai, cai para sempre, insubstituível. Outros prazeres vêm, que não substituem nada. Não há progresso nos prazeres, apenas mutações."
(Roland Barthes por roland barthes. Ed. Cultrix, p. 56)
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Eu amo essa passagem, eu já citei essa passagem diversas vezes... amo ver aqui o que me tocou tb ao ler esses pequenos textos do R por R
ResponderExcluirEu amo essa passagem, eu já citei essa passagem diversas vezes... amo ver aqui o que me tocou tb ao ler esses pequenos textos do R por R
ResponderExcluirEu amo essa passagem, eu já citei essa passagem diversas vezes... amo ver aqui o que me tocou tb ao ler esses pequenos textos do R por R
ResponderExcluirFui duas vezes a Biarritz e confirmo (o passado, passou)... "não há progresso nos prazeres, apenas mutações."
ResponderExcluirE o prazer, mesmo sendo pelo mesma causa, nunca é igual pq a cada vez que o experimentamos, somos diferentes.
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