quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
demasiado pequeno
"(...) a meu apelo, esse sofrimento tentava construir-se em meu coração e aí lançava os seus pilares imensos; mas meu coração era sem dúvida demasiado pequeno para ele, eu não tinha forças para carregar uma dor tão grande, meu coração se furtava ao momento em que ele tornava a formar-se de todo, e seus arcos desabavam antes de se haverem juntado, como desabam as vagas antes de haver formado sua abóbada."
(Marcel Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 4 - Sodoma e Gomorra. Tradução de Mario Quintana. Ed. Globo, p. 147)
Imagem: As horas.
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Hola Vanessa Souza,
ResponderExcluirUn candor de lirio, un espejo de luna
una rosa encarnada vive contigo.
Besos...
Ángel-Isidro.
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