Narrar significa fazer escolhas. Dentre tantas cartas, puxar uma por vez. Contar uma história exige, às vezes, objetividade. Por isso, pego agora em sua mão, leitor, e o conduzo até 20 anos antes da morte de Teresa. Os motivos que me levam a isso, bem que lhe podem interessar. Talvez por uma crença quase mística, mas muito mais filosófica de que tudo no mundo está interligado. Ou também, e principalmente, porque narrando nem tudo estará para sempre perdido.
Micheliny Verunschk in: Nossa Teresa - vida e morte de uma santa suicida. Ed. Patuá, p. 137.
segunda-feira, 28 de março de 2016
sexta-feira, 11 de março de 2016
Poucos livros, tantos templos
Mas, num lugarejo com tão poucos livros e tantos templos, com tão pouca arte e tantos bares, a queda não se torna coisas rara. Ora, é claro que toda vida é um labirinto de Creta. Uns, com a sorte de ter uma Maria Kodama por Minotauro ou Ariadne como centro e fim, outros com a infelicidade de se ter apenas sua própria desesperança como o grande devorador.
Micheliny Verunschk in: Nossa Teresa - vida e morte de uma santa suicida. Ed. Patuá, p.91.
Micheliny Verunschk in: Nossa Teresa - vida e morte de uma santa suicida. Ed. Patuá, p.91.
quinta-feira, 10 de março de 2016
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