segunda-feira, 28 de março de 2016

do narrar

Narrar significa fazer escolhas. Dentre tantas cartas, puxar uma por vez. Contar uma história exige, às vezes, objetividade. Por isso, pego agora em sua mão, leitor, e o conduzo até 20 anos antes da morte de Teresa. Os motivos que me levam a isso, bem que lhe podem interessar. Talvez por uma crença quase mística, mas muito mais filosófica de que tudo no mundo está interligado. Ou também, e principalmente, porque narrando nem tudo estará para sempre perdido.

Micheliny Verunschk in: Nossa Teresa - vida e morte de uma santa suicida. Ed. Patuá, p. 137.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Poucos livros, tantos templos

Mas, num lugarejo com tão poucos livros e tantos templos, com tão pouca arte e tantos bares, a queda não se torna coisas rara. Ora, é claro que toda vida é um labirinto de Creta. Uns, com a sorte de ter uma Maria Kodama por Minotauro ou Ariadne como centro e fim, outros com a infelicidade de se ter apenas sua própria desesperança como o grande devorador.

Micheliny Verunschk in: Nossa Teresa - vida e morte de uma santa suicida. Ed. Patuá, p.91.

quinta-feira, 10 de março de 2016

dos lugares


Micheliny Verunschk in: Nossa Teresa - vida e morte de uma santa suicida. Ed. Patuá, p.26.