quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

da leitura

A leitura de Proust, de Blanchot, de Kafka, de Artaud não me deu vontade de escrever sobre estes autores (nem sequer, acrescento, como eles), mas sim de escrever. Nessa perspectiva, a leitura é verdadeiramente uma produção: não já de imagens interiores, de projecções, de fantasmas, mas, à letra, de trabalho: o produto (consumido) é transformado em produção, em promessa, em desejo de produção, e a cadeia engendra, até o infinito.

Roland Barthes in: O rumor da língua. Edições 70, p. 36.

Um comentário:

  1. Oie td bem?
    eu estou retomando esse ano meu blog!
    Da uma passadinha la deixa um oi, to com saudades de todos!
    asoonhadora.blogspot.com

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