A leitura de Proust, de Blanchot, de Kafka, de Artaud não me deu vontade de escrever sobre estes autores (nem sequer, acrescento, como eles), mas sim de escrever. Nessa perspectiva, a leitura é verdadeiramente uma produção: não já de imagens interiores, de projecções, de fantasmas, mas, à letra, de trabalho: o produto (consumido) é transformado em produção, em promessa, em desejo de produção, e a cadeia engendra, até o infinito.
Roland Barthes in: O rumor da língua. Edições 70, p. 36.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
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Oie td bem?
ResponderExcluireu estou retomando esse ano meu blog!
Da uma passadinha la deixa um oi, to com saudades de todos!
asoonhadora.blogspot.com