sexta-feira, 20 de março de 2015
sobrevivente do extinto amor
Então se lembrou de uma frase: Não tente me convencer de que não estou sofrendo. Um clássico de Sofía: um desses estilhaços que o amor esculpe e deixa cravados num órgão a que só ele tem acesso, de modo que sobrevivam a tudo, até mesmo à extinção do amor, e passam a ser essenciais para o organismo onde se incrustaram, a tal ponto que ninguém pode retirá-los sem pôr em risco a vida de seu portador.
Alan Pauls in: O passado. Cosac Naify, p. 256.
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